Um grupo arma um plano para emboscar Sir Doi e seus homens em uma cidadezinha e traça preparativos para enfrentá-lo junto com seus 70 homens. Porém o ardil é descoberto por uma família samurai rival, que fortalece a proteção à Sir Doi com mais 130 guerreiros. Assim, os 13 Assassinos do filme precisam encarar nada mais, nada menos que 200 guerreiros em um combate até a morte.
A primeira metade do filme é lenta, com tomadas paradas e bastante abertas; e cobre todos os esquemas e maquinações políticas que precisam ser feitas até os samurais traçarem seu plano, incluindo o forjar de alianças e subornos. Vemos o recrutamento de um samurai por vez e entendemos que o Japão vive há anos um período de paz, no qual a função do guerreiro se perdeu. Samurai algum já esteve em uma batalha, nem entre os protetores de Sir Doi, nem entre os Assassinos. A chegada de um Ronin que se junta ao grupo os fortalece sobremaneira e o expectador começa a se preparar para o que será um banho de sangue.
A produção construiu uma cidade inteira (à maneira que era feito antigamente, em filmes como Conan – o Bárbaro), apenas para destruí-la por completo durante as filmagens. Não dá para não se impressionar com as cenas de luta, absolutamente perfeitas. Não há poesia, apenas a crueza da batalha. Não espirra sangue em CGI ou câmeras lentas como em 300 e suas crias; a função da batalha é ser o mais vibrante e real possível. Os Assassinos partem para a morte, mas não perdem o senso de estratégia e o motivo maior de sua missão. Para eles, fracassar, significa lançar o mundo em uma Era de Caos. Se Sir Doi viver e tomar parte no Conselho do Shogun, tudo estará perdido.
DEMIS E ADELE EM 2015: